quarta-feira, 13 de novembro de 2013

reconstruído, e me tranquilizei.  Talvez minha vida não tenha sido tão caótica. Me deixa acreditar, isso é direito, e ainda que faça mal a alguém, ou a mim, não sei. O mundo que é caótico, e a única armadilha real é nos apegarmos às coisas.  A ruína é uma dádiva. A ruína é o caminho que leva à transformação. Tudo vai dar certo no final, se não der certo, pelo menos vai ser engraçado. Me deixa acreditar, que eu quero é ser assim. Você não faz ideia de como é forte o meu amor.




Cena 4 – COREOGRAFIA – Música “Ça valait la peine” (“Valeu a pena”)
-          Movimentos pequenos, singelos, do tamanho do corpo.

Cena 5 – MOMENTO ÁGUA.

Cena 6 – COREOGRAFIA – Música – “Zelig’s Plums”
-          Beijo bem dado

Cena 7 – QUAL MEDO ME PARALISA?
Eu não acho, mas meus amigos dizem que meu medo é de ficar sozinho... falo que não porque acho que sempre fui sozinho, mesmo quando eu morava com minha família, estava sozinho, eu tinha que cuidar de todos os problemas, de todos até hoje, sempre... Dos amores sempre cuidei, amigos sempre cuidei, família sempre cuidei. Pode ser a necessidade de cuidar de alguém ou até mesmo ter um filho sem mesmo querer ter, ou não saber ser cuidado. Aí a necessidade de cuidar de alguém... ter alguém... não sei.


Cena 8 – COREOGRAFIA – Música “CQ Theme”
-          Medo que me paralisa
-          Movimento interiorizado. Vetor superior.
-          Toque em si mesmo (cuidar).

Cena 9 – HISTÓRIA DE UM RELACIONAMENTO.

“Vou tentar te dizer, sem palavras, o que estou sentindo.” E então ele olhou nos olhos dela procurando expressar tudo aquilo que não sabia explicar. Ela ficou ali parada, tentando compreendê-lo. E, de repente, ela estendeu a mão.
Marcos havia lido em algum lugar que os sentimentos são mais fortes e sinceros quando nem sequer podem ser traduzidos em palavras. Isso o havia tranqüilizado, pois fazia dias que ele se encontrava com Nara, não conseguia dizer mais do que o necessário para os cumprimentos e fugia da presença dela.

Roma. A cidade cresceu ao seu redor ao longo dos séculos. O lugar é como uma ferida, um coração partido ao qual você se apega pois a dor é boa. E eu, como tenho sofrido como se só eu sofresse, às vezes me deixo atingir, fico confuso, não sei como agir, como quando me dizem ‘você parece abatido’. Mas continuo 

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